O líder da Nova Democracia, Salomão Muchanga, frisou que a repetição da votação em Gurué não foi livre, justa e transparente. Muchanga acusa os órgãos de administração eleitoral e Polícia da República de Moçambique (PRM) de manipularem a vontade popular para favorecer a Frelimo.
Tal como na votação que teve lugar no dia 11 de Outubro, na repetição do escrutínio a Nova Democracia era apontada como favorita, mas, debalde, para Comissão Distrital de Eleições voltou a ser a Frelimo o partido mais votado.
O líder daquela força política, Salomão Muchanga, denunciou, na quarta-feira, 20 de Dezembro, que a repetição da votação fintou o lema da Comissão Nacional de Eleições, ou seja, não foi justa, livre e transparente, uma vez que os agentes da lei e ordens recolheram urnas para manipular a vontade popular.
“Tivemos a UIR em muitas mesas de votação a carregar urnas para o STAE. Ao que estamos a assistir é que há um partido que é privilegiado e apoiado pelos órgãos de administração eleitoral para manipular a vontade popular ”, declarou Muchanga.
Em relação a decisão do Tribunal Judicial de Gurúè, que julgou improcedente o recurso da ND que visava a anulação das eleições de 10 de Dezembro, a fonte referiu que o mesmo “sucumbiu perante a ditadura, ao acarinhar este regime, este sindicato do crime, estas irregularidades, que no final penalizam todo um povo vencedor”.
Refira-se que a última esperança da Nova Democracia repor a verdade expressa pelo povo através das urnas é o Conselho Constitucional, uma vez que aguarda pela resposta do recurso submetido.
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