MEF reconhece dívida de mais de 80 milhões referentes as horas extras dos professores

DESTAQUE POLÍTICA SOCIEDADE

Os professores ameaçaram, recentemente, boicotar o arranque do presente ano lectivo em reivindicação das horas extras atrasadas a mais de 13 meses. Face ao silêncio do pelouro da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), o Ministério da Economia e Finanças viu-se obrigado a reagir, reconhecendo que deve cerca de 80 milhões de meticais a classe docente.

Foi através de uma nota imprensa que a instituição liderada por Max Tonela que refutou a informação que dá conta de que deve cerca de 230 milhões relativos as outras extraordinárias entre Outubro e Novembro de 2022, tendo justificado do montante em alusão validou mais de 150 milhões de Meticais referentes a 5,404 funcionários.

O Ministério da Economia e Finanças, que apoia-se na implementação da Tabela Salarial Única para justificar o não processamento das horas extras, revelou que até ao momento pagou mais de 70 milhões de Meticais a 2474 funcionários de 137 escolas, sendo foram priorizadas escolas da Cidade e Província de Maputo, cidades de Quelimane e de Nampula.

Por outro lado, o MEF reconhece que tem uma dívida de mais de 80 milhões de Meticais a 2930 docentes, tendo igualmente revelado que tem vindo o Ministério da Educação de Desenvolvimento Humano no processo de melhoria e controlo das horas extraordinárias realizadas pelo corpo docente.

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