A luta contra os grupos armados que desde 2017 semeiam luto e terror na província de Cabo Delgado continua no rol das prioridades do Governo. Apesar dos êxitos alcançados com a chegada das tropas amigas, o ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, defende que há necessidade de se recrutar mais jovens para o Serviço Militar Obrigatório (SMO) para combater o fenômeno que já fez mais de um milhão deslocados.
Foi à margem do lançamento da campanha de recenseamento para o Serviço Militar Obrigatório (SMO), no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, que Cristóvão Chume apelou aos jovens para defenderem a soberania do país.
“Quero lembrar aos jovens que o país é nosso e de mais ninguém. O país principalmente é dos jovens, porque são eles que constroem o presente e constroem também o futuro. Não deixemos que o terrorismo se alastre, protejamos as nossas famílias, juntemo-nos como um povo único”, apelou o ministro da Defesa para posteriormente encorajar aos jovens que estão na lista da frente no combate contra o terrorismo na província de Cabo Delgado.
“Jovens com a vossa idade, provenientes de todos os cantos do país, estão a dar o seu melhor para defender a população de Cabo Delgado e a população de todo Moçambique. Assim, usamos esta oportunidade para encorajar os nossos jovens que estão na linha da frente, no combate ao terrorismo e extremismo violento, para que continuem com coragem e firmeza que Moçambique vai vencer, custe o que custar, o terrorismo”.
Na presente campanha de recenseamento militar, o Ministério da Defesa Nacional pretende recensear cerca de 221.141 jovens de ambos os sexos, daí que Cristóvão Chume insta “todos participar no recenseamento militar para podermos fortalecer a Defesa Nacional e particularmente as Forças Armadas do serviço cívico, a bem do nosso país”.
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