Muendane renova apelo aos EUA para levantarem embargo econômico a Cuba

DESTAQUE POLÍTICA

Apesar dos recorrentes apelos das Nações Unidas, o Governo norte – americano insiste em manter o embargo econômico a Cuba. Durante a VII Conferencia Africana de Solidariedade com Cuba, em representação do presidente da Frelimo, Amélia Muendane renovou o apelo aos Estados Unidos da América para levantarem o embargo econômico ao país presidido por Miguel Mario Díaz-Canel.

De acordo com Amélia Muendane, as Conferencias Africana de Solidariedade com Cuba são uma oportunidade única para os países africanos manifestarem o reconhecimento ao altruísmo do Governo e do Povo Cubano, acção liderada, inicialmente, pelo histórico Comandante Fídel Castro.

No dia 01 de Janeiro em curso, a Cuba celebrou a passagem dos 65 anos do Triunfo da Revolução, por sinal acto que deu lugar à verdadeira independência daquele Estado. No entanto, há 60 anos que a Cuba enfrenta o bloqueio econômico e financeiro dos Estados Unidos da América, daí que Muendane juntou-se as vozes que condenam a postura do país presidido por Joe Biden.

“Assim, movidos pelo espirito de irmandade, usamos este pódio para reiterar as nossas felicitações ao povo cubano, augurando sucessos na persistente luta pela soberania e integração global de Cuba no plano internacional e aproveitamos esta ocasião para renovar a nossa total condenação ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América (EUA), há mais de 60 anos, por constituir uma das acções mais cruéis contra a dignidade e ao direito inalienável do estado cubano e do seu povo”, declarou.

A representante de Filipe Nyusi na VII Conferencia Africana de Solidariedade com Cuba, que referiu que o povo cubano continuará implacável contra todas as tentativas de destruição da Revolução Cubana, e superar todos os desafios que se opõem a transformação política e económica, social e tecnológica, renovou o apelo aos EUA para levantarem o embargo comercial e financeiro a Cuba

“A Frelimo, subscritora dos princípios de não-alinhamento, da Carta das Nações Unidas e da União Africana, defende o direito à independência e à autodeterminação; a não-ingerência nos assuntos internos de outros Estados; à cooperação para o desenvolvimento internacional e solidariedade entre os povos para a construção de uma paz duradoura e resolução dos problemas prementes. Reiteramos o nosso apelo aos EUA que ouçam a voz da maioria e cumpra o desejo da Comunidade Internacional expressos, através de sucessivas votações na Assembleia Geral das Nações Unidas, condenando, veementemente, o embargo econômico, comercial, financeiro ilegal e injusto imposto pelos EUA à Cuba e saída imediata e incondicional dos EUA da Base de Guantánamo”

Por outro lado, Amélia Muendane manifestou o profundo cometimento da Frelimo com a causa do povo palestino na luta pela defesa da sua soberania e nação.

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