Magala sobre a saúde da LAM: “ou abandonamos o doente ou tratamos o doente”

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Nos últimos anos, as Linhas Aéreas de Moçambique, a par da Petromoc e Tmcel, foram um fardo pesado para o Estado. Na tentava de salvar a companhia de bandeira, o Executivo contratou a consultora sul – africana Fly Modern Ark (FMA). No entanto, quando se caminha a passos largos do primeiro aniversário da gestão da FMA, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, reconheceu a LAM está doente e que precisa de tratamentos.

Apesar dos milagres conseguidos Fly Modern Ark a LAM está longe dos tempos de glória.

Na sua reação sobre os acontecimentos que nos últimos dias se registaram na companhia de bandeira, ou seja, avarias frequentes da aeronaves e atrasos de voos, Mateus Magala assumiu que nunca tinha disto que tudo estava perfeito no seio daquela empresa pública.

“Nós nunca em nenhum momento tivemos a ilusão de que a nossa companhia está doente. Nunca tivemos isso, mas ou abandonamos o doente ou tratamos o doente. Nós escolhemos sempre pela parte do optimismo e penso que o optimismo é que deve ser a regra geral do nosso povo. Viemos de muitas diversidades e muitos desafios, mas sem optimismo não podemos realizar o nosso potencial. Temos que ter crença em nós”, referiu

O ministro dos Transportes e Comunicações aponta que a renovação da frota seria uma solução de ideal para os problemas da companhia de bandeira, mas, debalde, reconhece que tal não pode acontecer porque o Governo não dispõe de fundos para o efeito.

“Se tivéssemos as condições financeiras, que um dia esperamos ter, podíamos renovar a frota e equipar mais os nossos serviços. Temos mais quadros qualificados. Portanto, não importa ter dinheiro, as infraestruturas se a capacidade humana fica aquém da modernização. São factores que temos que conjugar. Nós vamos aprender. Nós somos resilientes”, declarou.

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