Generosidade da EMOSE salva sonhos acadêmicos de jovens moçambicanos

DESTAQUE SOCIEDADE

Uma luz brilhou no fim do túnel para os 36 estudantes moçambicanos recentemente selecionados para frequentar a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) este ano, após dias de grande incerteza e consternação. A EMOSE – Empresa Moçambicana de Seguros anunciou que irá custear na totalidade as passagens aéreas de ida destes alunos para o Brasil, pondo fim ao impasse que pairara sobre os seus projetos académicos na sequência de um infeliz mal-entendido.

Recorde-se que os estudantes haviam sido inicialmente informados que não poderiam contar com o apoio do Instituto de Bolsas de Estudo de Moçambique (IBE) este ano, por limitações orçamentais da instituição. No entanto, posteriormente gerou-se a percepção errada de que o IBE estaria mesmo assim obrigado a custear os bilhetes de avião para o Brasil.

Quando confrontados com a realidade de que teriam de encontrar outra fonte de financiamento para as viagens, os jovens mergulharam na consternação e indignação, receando ver gorados os seus sonhos académicos por circunstâncias completamente alheias à sua vontade.

Felizmente, a generosa intervenção da EMOSE veio repor a justiça e garantir que o mérito e competência destes estudantes não serão defraudados por qualquer mal-entendido ou falta de recursos financeiros. Ao assumir estes custos a partir do seu orçamento, a empresa seguradora dá provas de um enorme sentido de responsabilidade social.

Importa agora clarificar em definitivo que o IBE nunca teve qualquer obrigação de financiar passagens ou atribuir bolsas de estudo a estes alunos, ao contrário do que eles chegaram a assumir erradamente. O concurso para a UNILAB destinava-se apenas a facilitar o ingresso na universidade, não estando contemplado mais nenhum benefício ou apoio por parte do IBE.

Espera-se que esta situação possa servir de alerta para que futuros candidatos a oportunidades académicas no exterior se informem melhor sobre os exatos termos e compromissos das instituições envolvidas. O mal-entendido gerado poderia ter tido consequências graves para as legítimas expectativas destes jovens não fosse a intervenção atempada da EMOSE.

Agora que o equívoco foi clarificado e a continuidade dos estudos destes alunos assegurada, é tempo de enaltecer e agradecer o gesto da EMOSE. A empresa mostrou estar verdadeiramente empenhada na promoção da educação e responsabilidade social em Moçambique, sacrificando recursos financeiros para salvar o futuro académico de 36 jovens estudantes.

Justificando a decisão, Jafar Abdula, presidente do conselho de administração (PCA) da EMOSE, afirmou: “No âmbito da sua responsabilidade social, a EMOSE tem apoiado diversas iniciativas, incluindo a atribuição de bolsas de estágio a estudantes finalistas. Desta feita, decidiu apoiar o IBE no pagamento da passagem aérea dos 36 estudantes bolseiros. Lembre-se que recentemente a EMOSE se juntou ao grupo de empresas moçambicanas em apoio à seleção nacional de futebol”.

Este desfecho feliz só foi possível pela pronta disposição da EMOSE em colocar os interesses destes talentos nacionais à frente de qualquer cálculo económico, atitude que merece o respeito e admiração de todo o país.

O exemplo de generosidade e solidariedade agora demonstrado deve incentivar outras entidades a também elas contribuírem para causas que promovam a realização pessoal e desenvolvimento de jovens moçambicano.

Graças à EMOSE, 36 estudantes que eram já motivo de orgulho nacional podem agora desenvolver plenamente o seu potencial numa universidade de prestígio internacional. Quando regressarem a Moçambique, poderão com certeza retribuir à sociedade através da aplicação dos conhecimentos adquiridos. Este é um sucesso de que todos devemos celebrar.

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