O recenseamento eleitoral para as eleições gerais vai decorrer em todo território nacional entre 15 de Março a 28 de Abril, sendo que no estrangeiro será realizado entre os dias 30 de Março de 2024 e 28 de Abril de 2024. Enquanto a Comissão Nacional de Eleições (CNE) garante que já está na posse dos materiais para o arranque do processo, os partidos da oposição, Renamo e MDM, dizem que não querem ver repetidos os erros registados no recenseamento para as eleições autárquicas.
O arranque do recenseamento eleitoral estava previsto para 01 de Fevereiro em curso. Contudo, o mesmo foi adiado por coincidir com o pico da época chuvosa e devido à falta de condições logísticas.
À margem da apresentação do novo calendário eleitoral aos partidos políticos e coligações, o porta – voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica, garantiu que já estão disponíveis materiais para o processo do recenseamento eleitoral que arranca no dia 30 de Março.
“Os materiais já estão na maior parte das províncias para se poder realizar o recenseamento, já temos as pessoas recrutadas, no caso, os agentes eleitorais e serão formados a partir da próxima semana, para poderem trabalhar neste processo eleitoral”, disse Cuinica.
Por sua vez, os partidos da oposição, Renamo e MDM, ainda guardam na retina os ilícitos registados no recenseamento para as VI Eleições Autárquicas, daí que alertaram as instituições de administração eleitoral que não querem ver repetidos os meus erros.
“O problema da troca dos nomes nos cadernos eleitorais não tem a ver com chuva, mas é uma prática que acontece sempre e é feita de propósito para prejudicar o processo”, disse Glória Salvador, mandatária da Renamo, para depois a representante do MDM, Silvia Cheia, acrescentar que “tivemos situações de mobiles avariados, nalguns locais, as listas foram pré-definidas, onde se indicava quem devia ou não recensear
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