Os terroristas assaltaram na quinta-feira, 15 de Fevereiro, a vila pesqueira de Quissanga. Na mais recente incursão, os insurgentes não semearam luto e dor nas famílias, sendo que há informações de que acarinharam a população, sobretudo aqueles que professam o islamismo.
De acordo com a Carta, os terroristas estavam fortemente armados, mas não dispararam nenhum tiro para voltar a tomar aquele distrito pesqueiro, ou seja, os grupos armados decidiram inovar no seu modus operandi.
No passado, por onde passavam os insurgentes deixavam um rasto de destruição sem precedentes. Em Quissanga desta vez foi ao contrário, não destruíram infrastruturas e não incendiaram carros. Aliás, cobravam uma taxa de circulação aos veículos que encontraram ao longo da estrada.
Um empresário, citado pela Carta, contou que pagou uma taxa de circulação de 150 mil meticais para evitar que a sua viatura fosse reduzida a cinzas, sendo que pagou o valor em alusão através de transferência através da carteira móvel.
Ainda de acordo com a Carta, não há vestígios das Forças da Defesa de Segurança da Vila que em 2020 foi tomada pelos terroristas.
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