Comando – geral da PRM ordena suas subunidades para investigarem vendedores ambulantes de bijuterias

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Nos últimos meses, o número de vendedores ambulantes de bijuterias, oriundos dos países da África Oriental, sobejamente conhecidos por Massais, tem aumentado exponencialmente nas principais cidades do país. Esta situação levantou suspeitas, uma vez que o país debate-se com a situação do terrorismo na província de Cabo Delgado. Perante a onda desconfiança que paira em relação a estes comerciantes, o Ministério do Interior, através do Comando – Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), deu ordem a todas subunidades da PRM para investigar a origem dos mesmos, residência em Moçambique e, sobretudo, a actividade que estão a desenvolver.

A presença dos Massais em vários pontos do país numa altura em que o país debate-se com a questão do terrorismo na província de Cabo Delgado levantou uma série de debates nas redes sociais.  Os moçambicanos desconfiam do aumento exponencial dos comerciantes de bijuterias no país, o que, de certa forma, colocou as autoridades em alerta.

Face as especulações levantadas em torno da presença dos comerciantes oriundos dos países da África Oriental, o Ministério do Interior, através do Comando – Geral da PRM, deu ordens a todas subunidades da polícia da República de Moçambique para investigarem proveniência dos mesmos assim como a actividade que estão a desenvolver no país.

Para os devidos efeitos e fins julgados convenientes, apraz-me informar que no âmbito do cumprimento das instruções emanadas superiormente, insta-se a todos os Chefes de Sector e Operativos de todas as nossas Subunidades Policiais do Comando da PRM-CM para saber valorizar e dar o tratamento de informações de interesse Policial no que tange a proliferação de cidadãos estrangeiros trajados de capulanas, em n° de 2/3, vendedores ambulantes de Bijuterias.

Quem interpelar estas pessoas acima descritas, deve convidar para Esquadra mais próxima, fazer o trabalho de base: Identificar, revistar, procurar saber do país de origem, sua proveniência, actividade que está a realizar, local de residência, Bairro, Q-, n°, Contacto”, refere o Ministério do Interior.

O Comando – geral da Polícia da República de Moçambique refere que as subunidades devem fazer um trabalho articulado com o Serviço Nacional de Migração, instando, por outro lado, os seus agentes para fazer o trabalho com maior responsabilidade e com aval dos Comandantes das Esquadras.

“Na documentação, se apresentar Passaporte, dentro assim como fora de prazo, deve-se articular com a Direcção de cada Esquadra para accionar a Migração, para fazer-se um trabalho em equipe multiossectorial. Na Esquadra deve-se fazer um registo no Livro. Tirar as fotos deles, fazer informação de quantas pessoas foram interpeladas, conduzidas na Esquadra e identificadas. Esse trabalho deve ser feito com maior responsabilidade. Ninguém deve fazer esse trabalho sem comunicar o Chefe do Posto Policial e Comandante da Esquadra, da respectiva área de jurisdição”

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