A Procuradoria – Geral da República (PGR) acusou formalmente Damião José, antigo porta – voz da Frelimo e actual chefe de Brigada Central de Tete, de calúnia e difamação contra Caifadine Manasse, também membro do partido no poder.
Depois de ter arquivado o processo contra 19 dos 23 advogados acusados de calúnia e difamação por Caifadine Manasse em virtude de terem concluído que foi ele que quem associou o nome de Hélder Injojo, vice – presidente da Assembleia da República, ao narcotráfico, a Procuradoria – Geral da República acusou formalmente Damião José e mais dois deputados do partido no poder pelo mesmo crime.
Foi através do despacho datado de 29 de Janeiro do ano em curso, assinado pelo Procurador Geral Adjunto, Sérgio Correia dos Reis, que a instituição chefiada por Beatriz Buchile notificou Damião José, Sábado Chombe e Alice Xavier Cufa.
Segundo o documento que o Evidências teve acesso, foi sob liderança do actual chefe de Brigada Central de Tete que foi elaborado de forma criminosa um informe contendo factos que ofendem o bom nome e a reputação ao antigo chefe de departamento de Mobilização e Propaganda no partido poder.
Confirmada acusação de calunia e difamação contra Caifadine Manasse, Damião José, Sábado Chombe e Alice Xavier Cufa poderão ver os seus mandatos como deputados suspensos para que sejam julgados pelo Tribunal Supremo, uma vez que são membros de um órgão de Soberania, ou seja, a Assembleia da República.
Para além de ver o seu mandato suspenso na “Cada do Povo”, Damião José, por sinal membro da Comissão Política, poderá ser afastado do cargo actual chefe de Brigada Central de Tete.
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