A secretária executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN), Leonor Mondlane, revelou, recentemente, que cerca de 3,3 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar em Moçambique devido à seca e inundações.
Em Moçambique, segundo Celso Correia, ministro da Agricultura e Desenvolvimento, 90% das pessoas conseguem três refeições por dia e não comem por causa dos hábitos. No entanto, dados revelados na terça – feira (19) pelo SETSAN contrariam Correia, uma vez que dão conta de que 3,3 milhões pessoas vivem situação de insegurança alimentar na perola do indico.
“Neste momento, temos um estudo pós-choque de 2023, que estimou em cerca de 2,3 milhões de pessoas que estão em insegurança alimentar e projetou, até Março, 3,3 milhões”, afirmou a secretária executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional, Leonor Mondlane
Leonor Mondlane, que falava à margem do painel dos sistemas alimentares, uma plataforma ‘online’ que passa a agregar dados de várias instituições sobre produção, transporte e consumo de alimentos, declarou que a seca e as inundações estão por detrás da insegurança alimentar no país.
Por outro lado, a fonte referiu que para assistir as pessoas que se debatem com o problema da insegurança alimentar a SETSAN depende da assistência do Governo e de parceiros nacionais e internacionais, tendo ainda acrescentado que fazem parte do rol dos necessitados as vítimas de ataques armados na província de Cabo Delgado e na província de Nampula.
Prosseguindo, secretária executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional revelou que que mais de 300 escolas de todo o país estão abrangidas por um programa de distribuição de lanche escolar para reter os alunos afetados pela fome nos estabelecimentos de ensino.
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