Falta de clareza na preparação pode colocar em causa a credibilidade das VII Eleições gerais – alerta Mazanga

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Os moçambicanos serão chamados às urnas no próximo dia 09 de Outubro para escolher o sucessor de Filipe Nyusi na ponta vermelha. No entanto, olhando para o processo do recenseamento eleitoral, o vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Mazanga, alerta que a falta de clareza na preparação poderá colocar em causa a credibilidade das VII Eleições gerais.

De acordo com Fernando Mazanga, por falta de vontade das pessoas que deveriam garantir a transparência nas eleições gerais, agendadas para Outubro do corrente ano, há uma forte possiblidade de se repetir o “filme” das últimas eleições autárquicas.

  “É doloroso trabalhar condicionado numa matéria inerente à soberania do Estado moçambicano. Isso equivale a tomar banho e voltar a usar a mesma roupa. Mas isso acontece porquê?. É notória a conexão do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) com forças estranhas ligadas à Comissão Nacional de Eleições (CNE), o que se consubstancia em desobediência às orientações deste órgão”, disse Mazanga.

No entender do vice – presidente da Comissão Nacional de Eleições, a falta de clareza na preparação, ou seja, a falta de condições logísticas para o recenseamento, poderá colocar em causa a credibilidade das VII Eleições gerais.

Fernando Mazanga denunciou, por outro lado, que o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) ao nível dos distritos foi “capturado” por pessoas estranhas.

“O pior de tudo é que, com a vinda das eleições gerais de 9 de Outubro de 2024, entraram novos colegas, nas comissões distritais de eleições, nos distritos sem autarquias, que deviam ter passado por uma indução para a sua integração nos meados dos processos eleitorais”, acrescentou Mazanga.

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