AT e SERNIC apreendem 651 sacos contendo pontas de marfim no Porto de Maputo

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A Autoridade Tributaria de Moçambique (AT) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) abortaram, na quarta-feira, 21 de Março, no Porto de Maputo, a exportação de um contentor de vinte pês contendo 651 sacos com pontas de marfim. A mercadoria com número CRXU3427102, selo 206897, de cor castanha, tinha Dubai como destino.

De acordo com a Moçambique Bio, o contentor em alusão foi sujeito a um exame físico e detalhado depois da primeira avaliação na Kudumba.

Na sequência do exame, feito por uma equipa multiossectorial composta por elementos da Autoridade Tributaria de Moçambique e o Serviço Nacional de Investigação Criminal, foram encontradas espécies proibidas, ou seja, 651 sacos de pontas de marfim que seriam exportados para a capital dos Emirados Árabes Unidos, ou seja, Dubai.

Em conexão com apreensão da mercadoria que estava no meio de sacos de milho, neste momento as autoridades da lei e ordem estão a levar a cabo diligências para identificar o exportador assim com o despachante aduaneiro.

A apreensão dos 651 sacos contendo pontas de marfim acontece no mesmo dia em que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo condenou o caçador furtivo que responde pelo Chabane Adamuge Assuba, sobejamente conhecido por “Kudiazanga, a 30 anos de prisão por ter matado 42 leões, 20 elefantes e 4 rinocerontes.

Refira-se que isto acontece numa altura em que, segundo dados oficiais, a caça furtiva tem estado a reduzir, pelo que, tudo indica que aqueles troféus devem ter sido retirados de algum armazém do Estado ao qual estavam  guardados depois de uma apreensão

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