Funcionários da Embaixada de Reino paralisam actividades para exigir reposição da justiça salarial

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Os trabalhadores da Embaixada do Reino Unido paralisaram, nesta terça – feira, 25 de Março, as actividades por conta de atrasos salariais que já tem barbas brancas. De acordo com os queixosos, desde 2004 que a embaixada daquele país do velho continente não honra com os sus compromissos. Em relação ao assunto, a Embaixada do Reino em Maputo preferiu se fechar em copas

Em 2004, em virtude da queixa dos trabalhadores, o Tribunal ordenou que a Embaixada do Reinido Unido em Maputo devia repor a justiça salarial. No entanto, volvidos 20 anos os funcionários ainda não viram a cor do dinheiro e, por isso, decidiram paralisar as actividades.

“É uma manifestação pacífica por conta de um processo que já vem decorrendo já há bastante tempo, desde 2004. Este processo está relacionado a uma injustiça laboral e, uns já partiram para glória (faleceram) porque o processo leva tempo” disse um dos trabalhadores para depois referir que

Helena Mussa conta ainda que, um ano depois, voltaram ao Tribunal que, mais uma vez, julgou a favor dos funcionários.

“Em 2005, o processo entra no tribunal, e o tribunal chamou a embaixada juntantamente com os trabalhadores para se fazer o julgamento e os trabalhadores ganharam a causa, mas a embaixada não concordou. Em 2009, recorreu da decisão e volta se a mesa de julgamento e a embaixada perde pela segunda vez, então, manteve se a primeira posição de que a embaixada deve pagar os trabalhadores”.

Musa declarou, por outro lado, que como forma de se livrar da pressão dos trabalhadores e não pagar os salários, a embaixada emitiu um cheque falso quando lhe foi exigida a garantia.

“De lá para cá a embaixada não está a pagar e o tribunal pediu a garantia do valor quando a embaixada recorreu, e a embaixada deu uma garantia falsa. Eles meteram um cheque sem nenhum vazio, sem tustão nenhum. É por está razão que estamos para reivendicar o pagamento”. destacou.

Para o representante dos trablhadores, Miguel Jóse Nhantave, trata-se de uma manifestação pacífica e nada mais que aguardar pelo pronunciamento da embaixada para a “resolução do problema” e a justiça nacional está a favor dos pagamentos.

“Nós fazemos isso porque estamos a ver tempo longo e alguns de nós acabam morrendo. Então, viemos para reivendicar o que é de direito. Mas com relação a justiça moçambicana já decidiu a favor dos trabalhadores” contou o representante dos trabalhadores.

Em relação ao assunto, a Embaixada do Reino em Maputo preferiu se fechar em copas. (Elísio Nuvunga)

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