Nova Democracia solidariza-se com famílias afectadas pelas chuvas na zona sul

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A zona Sul foi, nos últimos dias, assolada pelas chuvas que destruíram infrastruturas públicas e privadas. Várias famílias, que ainda tentavam sarar as feridas deixadas pela tempestade tropical Filipo, perderam tudo na sequência da fúria da mãe natureza. A Nova Democracia entende que os eventos extremos que assolaram o país nos últimos anos são resultado do aquecimento global e, sobretudo, da inércia do Governo para travar o desmatamento no país. A formação política liderada por solidariza-se com as famílias afectadas pelas chuvas e insta as instituições de socorro para massificarem as intervenções de apoio.

As dificuldades de Moçambique para fazer face aos eventos climáticos têm vindo ao de cima nos últimos anos. Na sequência dos eventos extremos, para além de deixar rasto de destruição sem precedentes nas infrastruturas e privadas, várias famílias viram as suas casas a serem engolidas pela fúria das águas.

Para a Nova Democracia, que apoiou-se nos últimos acontecimentos, o Governo tem sido impávido para travar o desmatamento e, por via disso, o país está exposto aos eventos extremos. 

 “Em Moçambique e devido a exposição a fenómenos naturais severos que vem assolado o país, resultado do aquecimento global por um lado, e exclusivamente em Moçambique, pelo desmatamento permitido pelo governo do dia, por outro, vem expondo a sociedade e as populações nas últimas décadas, a um recorrente problema que o mesmo Estado que cria soluções, (ao liberalizar a desmatação, a remoção de dunas protectoras para a contenção do ecossistema) não tem qualquer resposta para reduzir e mitigar os efeitos destes fenómenos”, aponta o líder da Nova Democracia, Salomão Muchanga.

Salomão Muchanga considera que os eventos climáticos aumentam a carência das famílias moçambicanas que no grosso das vezes são apanhadas em contra – mão quando, para além das suas lutas diárias de sobrevivência, têm que enfrentar estes fenómenos, sem meios e sem qualquer tipo de protecção e apoios, tendo, por isso, entrado na onda de solidariedade com as vítimas das últimas chuvas.

Em função das chuvas fortes que se registam na cidade de Maputo e Matola e em outros quadrantes das províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, a Nova Democracia neste momento de dor e apreensão solidarizar-se com as populações afectadas pelas enxurradas e às famílias cujas casas e bens foram afectadas por este evento climático”.

Os que perderam tudo nas três províncias clamam urgentemente pela assistência, daí que Muchanga exorta as organizacoes governamentais para massificarem as intervenções de apoio.

“Vivenciamos que muitas famílias estão neste momento ao relento e que crianças, idosos e outras pessoas com condicionalismos físicos ou de saúde, estão albergados em situação de risco. É pois de urgência incondicional que as instituições de socorro massifiquem as intervenções de apoio, para retirar as pessoas dos locais de perigo ou às famílias cujas moradias cederam, para pontos seguros”.

Por outro lado, o líder da Nova Democracia defendeu que chegou a hora dos estudos que foram elaborados para ajudar o país a fazer face aos eventos climáticos extremos saírem da teoria para a prática.

“Já era  altura de as universidades passarem o conhecimento que têm sobre estas matérias e que tenham a ocasião de partilhar com as edilidades e que estas últimas, abram espaço para agregar conhecimento e soluções, para os problemas que afectam os espaços municipais, porque enquanto importantes pesquisas são elaboradas e fruto da investigação participante, os resultados desses estudos terminam nas gavetas porque quem tem que implementar, fecha-se das instituições de ensino que detém o conhecimento especializado, e a indicação de servidores públicos com base nas amizades e consanguinidade,  mina a possibilidade de ter profissionais sérios e capazes, nos sectores e vereações especializadas nos municípios, que deveriam apresentar soluções e lidar com este problema recorrente das inundações”.

Nas entrelinhas, Salomão Muchanga apelou aos moçambicanos para serem solidários através de orações, afecto e doações de modo que haja uma grande mobilização para mitigar este sofrimento

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