O barco que naufragou, no dia 07 de corrente mês de Abril, na Ilha de Moçambique estava superlotado. Com vista a evitar acidentes trágicos e, sobretudo, garantir a segurança dos passageiros, o Conselho Cristão de Moçambique exige medidas rigorosas para controlar a capacidade dos barcos.
Apoiando-se nas escrituras sagradas (Mateus 5:4), o Conselho Cristão de Moçambique (CCM) expressou as mais profundas condolências às famílias enlutadas e a todos aqueles que foram afetados pela tragédia, tendo, em nome das igrejas, reiterado que o seu compromisso em apoiar moral e espiritualmente os esforços de recuperação bem como em contribuir em medidas de sensibilização e Consciencialização.
Aponta-se a superlotação como a principal causa do incidente que ceifou cerca de 98 vidas, daí que o CCM apela maior vigilância e implementação de medidas rigorosas para controlar o número de passageiros permitidos numa embarcação.
“Face a este fenómeno, achamos crucial abordar sobre a superlotação dos barcos na Ilha de Moçambique e em todo território nacional, para garantir a segurança dos passageiros e evitar acidentes trágicos. Apelamos as autoridades marítimas para que implementem medidas rigorosas para controlar o número de passageiros permitidos em cada embarcação, além de garantir a manutenção adequada das embarcações para evitar incidentes”, refere o Conselho de Cristão de Moçambique.
Prosseguindo, o CCM defende que as autoridades devem fazer campanhas de conscientização sobre segurança marítima com vista a educar tanto os operadores quanto os passageiros sobre os riscos associados à superlotação.
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