Trabalhadores da LAM exigem saída imediata da Fly Modern Ark

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Os Trabalhadores das Linhas Aéreas de Moçambique não estão satisfeitos com a actual   gestão e, por isso, pedem a saída imediata da Fly Modern Ark, empresa contratada pelo Governo para desviar a empresa da falência, tendo, por outro lado, exigido o regresso do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE).

Nas celebrações do Dia Internacional do Trabalhador, que se assinalou no dia 01 de Maio em curso, a massa laboral fez-se a Praça dos Trabalhadores, na Cidade de Maputo, para exigir salários condignos e melhores condições de trabalho.

Os trabalhadores das Linhas Aéreas de Moçambique, que escolheram camisetas pretas como forma de evidenciar o luto que se vive no seio daquela empresa pública, estenderam o seu desfile até o Ministério dos Transportes e Comunicações para exigir os seus direitos.

O titular do pelouro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, não estava no seu gabinete, mas os trabalhadores da companhia de bandeira fizeram de tudo para que as suas exigências fossem ouvidas, cantando “socorro, socorro, socorro, socorro… e FMA fora, FMA fora, FMA fora” como forma de alerta-lo sobre o mau ambiente instalado na empresa.

Nas mãos, os trabalhadores das Linhas Aéreas de Moçambique ostentavam dísticos com mensagens contundentes. Se por um lado, pedem aos governantes para que “salvem a companhia de bandeira”. Por outro, exigiram o regresso do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) na gestão da LAM. “Queremos o IGEPE de volta na gestão da LAM”, lê-se numa das tarjas.

Refira-se que, em Março do corrente ano, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, entregou a gestão da companhia de bandeira à Fly Modern Ask, sendo que a empresa sediada na África do Sul não apresentou resultados que justifiquem a sua continuidade.

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