Nyusi cede após ameaça de Moção de Censura e abre espaço para mais dois candidatos

DESTAQUE POLÍTICA

Depois de mais uma maratona de debate intenso, os membros do Comité Central saíram há instantes para mais um intervalo, mas desta vez com uma boa nova: caiu a última veia de resistência do elefante. Filipe Nyusi cedeu finalmente à pressão do Comité Central e aceitou a inclusão de mais nomes na lista dos pré-candidatos, um ponto que estava a dividir os camaradas desde ontem.

Depois de ontem os membros do Comité Central terem saído da escola central do partido com um impasse, hoje os trabalhos foram retomados com um debate intenso e com opiniões divididas.

Enquanto uma minoria dos membros da Comissão Política buscava argumentos estatutários para impor a lista aprovada numa sessão em que se dz que na6o houve democracia, os membros do Comité Central e parte dos membros da Comissão Política que se sentiram marginalizados pela posição ditadora de Nyusi e companhia no órgão,  exigiam a retirada de alguns nomes e inclusão de outros.

Fazendo-se valer do argumento de ser Presidente do partido e da ACLIN, Nyusi sempre buscou marginalizar os argumentos do Comitê Central, mas os membros deste órgão não vergaram e para além de recusarem homologar a lista da Comissão Política, chegaram a ameaçar com uma moção de censura contra Filipe Nyusi e seu grupo caso continuassem a impor somente os três nomes propostos ontem pela Comissão Política.

Uma parte significativa dos membros do Comité Central estva disposta a contrariar a liderança do partido, caso prevalecesse o que chamam de “tirania” por parte de Filipe Nyusi, que, segundo se diz, estva desde quinta-feira a ignorar todas as propostas apresentadas por alguns membros da Comissão Política, e agora do Comité Central, impondo assim a vontade de uma pequena minoria que tenta proteger os seus interesses.

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