Livaningo promove jornada de limpeza na Matola “A”

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A Livaningo, em parceria com o Concelho Municipal da Cidade da Matola, realizou, no último fim-de-semana, uma campanha de limpeza no bairro da Matola “A” (Lingamo), que culminou com a remoção de cerca de 10 toneladas de resíduos sólidos, na área do mangal do quarteirão “50”. O evento tinha como objectivo a conservação dos espaços públicos e sensibilização da sociedade para a proteção do meio ambiente.

A iniciativa que contou com cerca de 100 pessoas, surge no âmbito do projecto de restauração e conservação de mangais, que é financiado pelo Governo da Noruega, através da NORAD. Para assegurar a manutenção do local limpo foi montada uma equipa de fiscalização que vai fazer monitoria de modo que, os residentes do bairro não continuem com mesmos hábitos inapropriados e nocivos ao meio ambiente.

O coordenador de programas da Livaningo, Clemente Ntauazi, explicou que o projecto escolheu aquela área (Lingamo), porque “o ecossistema do mangal é o berço das espécies marinhas e não é saudável que nesses locais haja proliferação de lixo, porque aprisiona as espécies e isso pode impedir a reprodução das mesmas”, disse Clemente, que acrescentou que a campanha visa sensibilizar as comunidades a preservarem a zona de mangal e não só, pois muitas pessoas dependem disso para desenvolverem seus negócios como a venda de peixe e camarão.

Para Alvânia da Silva, chefe de Serviço de Ambiente na área de Salubridade do Município da Matola, a iniciativa é positiva e, por isso, deve ser abraçada por todos os munícipes. “Se todas as associações aderissem este projecto, os munícipes sairiam a ganhar. A Matola deve ser limpa e saudável para todos”.

José Nhone, chefe de quarteirão “50”, considera a jornada de limpeza muito importante para a comunidade, porque “temos de continuar a fazer limpeza para o bem-estar de todoss.”

O Porta-voz do Comité de Gestão de Mangal de Lingamo, Paulo Sixpence, disse que, apesar de ser deficiente por não ter um dos membros superiores não se coibiu de participar na jornada de limpeza, uma vez que, a mesma “vem abrir nossa mente em termos de ambiente. As jornadas de limpeza deviam ser rotativas para evitar doenças e degradação do mangal”.

Inácio Paulo, residente do bairro Lingamo, agradeceu a iniciativa de remoção de resíduos sólidos, tendo em conta que os mesmos “bloqueiam os canais de escoamento, o que culmina com alagamento das residências. Aqui há um corte exagerado do mangal e a iniciativa vem mesmo a calhar.”

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