Profissionais de saúde suspendem serviços mínimos nos hospitais

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A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) decidiu suspender os serviços mínimos nos hospitais. Os profissionais de saúde, apoiando-se na lei em vigor no país, dizem que tomaram esta decisão drástica porque o Governo agravou, nos últimos dias, os assédios e ameaças aos seus membros.

O coordenador da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique em Nampula, Lopes Remane, referiu que aquela agremiação já tinha avisado o Governo sobre as consequências de perturbar a greve que iniciou no dia 29 de Abril

“Agravou-se o assédio. Os profissionais recebem chamadas de chefes de Recursos Humanos ameaçando suspender salários e abertura de processos caso estes se recusem a ir trabalhar. Neste sentido, suspendemos os serviços mínimos em todo o país e a greve continua”, declarou

Remane disse, por outro lado, que os profissionais de saúde vão continuar a lutar para que o Executivo cumpra com o grosso das suas reivindicações, ou seja, disponibilizar material médicos nos hospitais, enquadramentos definitivos e pagamento de horas extraordinárias e subsídios de turno.

Relativamente as reivindicações da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), o ministro da Saúde, Armingo Tiago, referiu que Governo está a reabilitar a unidades sanitárias, tendo vincado que “a melhoria das condições de trabalho não é apenas uma etapa, é um processo dinâmico, e nós achamos que o Governo está a dar soluções aos assuntos de forma paulatina”.

No entanto, para a APSUMSM, os pronunciamentos de Armindo Tiago não passam de falácias para enganar os seus membros para suspenderem a greve.

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