As moções de saudação no VII Congresso da Renamo foram aproveitadas por alguns órgãos sociais para atirar farpas para dentro e fora do partido. Se por um, lado Ivan Mazanga, presidente da Liga Juvenil da Renamo criticou a apetite dos voluntários a presidência do partido. Por outro Victor Viandro, presidente da Associação dos Combatentes da Luta pela Democracia (ACOLDE), referiu que as pensões oferecidas aos ex-guerrilheiros no âmbito do processo do DDR são insignificantes.
No arranque do VII Congresso, os órgãos sociais foram chamados a apresentar as moções de saudação. Na qualidade de presidente da Liga Juvenil da Renamo, Ivan Mazanga, pediu a liderança máxima do partido para abra espaço para a entrada de jovens no Conselho Nacional, justificado que esta faixa etária já mostrou que é capaz e não pode ser vista com desconfiança.
Ainda no seu discurso, Mazanga, sem citar nomes, teceu duras críticas aos apetites de alguns membros que superam a razoabilidade.
O presidente da Associação dos Combatentes da Luta pela Democracia (ACOLDE), um dos principais órgãos sociais da Renamo, Victor Viandro, declarou, por sua vez, as pensões fixadas pelo Governo no âmbito do DDR são insignificantes, defendendo ainda que depois da reunião magna a união deve ser o alicerce da Renamo.
Quem também defendeu a coesão interna depois da reunião magna que decorre em Alto – Molócué, província da Zambézia, é a presidente da Liga Feminina da Renamo, Maria Celeste.
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