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Nyusi diz que Moçambique tem apostado na cooperação regional para travar onda de raptos

O sector privado mostrou-se, recentemente, preocupado com o recrudescimento dos raptos, referindo que, para além de semear um ambiente de medo nas principais do país, minam o ambiente de negócios, tendo, por isso, solicitado o Governo para acabar com o fenômeno. A resposta do executivo não tardou. Nesta quarta-feira, 15 de Maio, o Presidente da República revelou que o país tem apostado na cooperação regional para travar a onda de raptos.

Enquanto a Companhia Anti-raptos não sai da teoria para a prática, o Governo está a trabalhar com os países da região Austral para combater o crime organizado. A garantia foi dada pelo Chefe de Estado que na ocasião defendeu que as autoridades da lei e ordem devem pensar mais em relação ao criminoso.

“Esta cooperação visa bloquear e eliminar as redes que actuam simultaneamente nos outros países. Temos tido grande interesse em colaborar com sector produtivo neste domínio. Estamos a fazer trabalho com os países que têm muita experiência neste sentido, mas normalmente não se pressiona o resultado, porque o criminoso pensa e nós temos que pensar mais que eles. É um esforço que temos que fazer em iniciativas colectivas com todas forças vivas da sociedade, incluindo os nossos parceiros e amigos”, disse Filipe Nyusi na abertura da XIX edição da Conferência Anual do Sector Privado (CASP).

De acordo com Nyusi, a diplomacia comercial foi imprescindível para o país abrir novos mercados no médio oriente e promover a imagem de Moçambique em vários fóruns bilaterais.

O Presidente da República reconheceu, por outro lado, que o diálogo entre o Governo e o sector privado nunca será conclusivo pela dinâmica do mundo, defendendo, por isso, que “deve ser visto na perspectiva que buscamos soluções que geram equilíbrio entre o interesse, retorno do investimento, que as vezes se arrasta para posições extremas como isenções fiscais protecionistas”.

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