Ivone Soares ambicionava liderar a Renamo nos próximos cinco anos. No entanto, terminou na terceira posição nas eleições internas. Visivelmente resignada, a deputada da perdiz referiu que com a reeleição de Ossufo Momade a democracia interna saiu a ganhar.
Apesar da contestação que foi alvo nos últimos anos, Ossufo Momade conseguiu uma vitória retumbante e esmagadora no pleito eleitoral interno.
Na hora de fazer o balanço do Congresso e, sobretudo, da reeleição de Momade, Ivone Soares, agradeceu a confiança dos militantes da Renamo pelo apoio, destacando que é a primeira mulher a concorrer para a liderança do partido.
“Estou muito grata a todas e a todos que me encorajaram a concorrer à Presidência da RENAMO e que votaram em mim. É pela primeira vez na história da RENAMO que uma mulher candidata-se e tem a glória que teve. Não foi desta vez, mas vamos ombrear com os homens porque sabemos que somos capazes. Somos capazes”, declarou a deputada da perdiz.
Relativamente ao processo que culminou com a reeleição de Ossufo Momade, Ivone Soares observou que a democracia interna saiu a ganhar, tendo, por outro lado, felicitado todos os candidatos.
“A democracia interna saiu a ganhar com este exercício de permitir que sejamos escrutinados pelos congressistas do nosso partido. Felicito ao vencedor deste pleito, o General Ossufo Momade bem como aos outros candidatos nomeadamente, o General Elias Dhlakama, o Engenheiro Alfredo Magumisse, o dr André Magibire e o dr Pedro Salvador Murema com os quais tive a possibilidade de ombrear nestas eleições presidenciais do nosso partido RENAMO”, referiu (Elisio Nuvunga)