Quando se caminha a passos das eleições gerais, marcadas para 09 de Outubro do corrente ano, o partido Acção do Movimento Unido para Salvação Integral (AMUSI) refere que será o mais beneficiado das clivagens internas na Frelimo e Renamo. Segundo Mário Albino, presidente da AMUSI, o partido por si dirigido é a salvação integral para os moçambicanos.
O presidente do partido Acção do Movimento Unido para Salvação Integral (AMUSI) teceu duras críticas ao partido no poder pela forma como está a dirigir os destinos do país, tendo referido que os governantes gastam na organização de reuniões dinheiro que devia ser usado reabilitar estradas e hospitais.
“Encontramos aqueles que já estão a abandonar a Frelimo, também não percebem o que está a acontecer, até vão mais longe dizendo como é que o partido Frelimo, mesmo sabendo que o hospital não tem medicamento, não temos estrada, promove uma reunião de uma semana a matabichar, jantar, só para escolher uma pessoa? Este partido já perdeu rumo. Será que aquele dinheiro que gastaram ali não dava para reabilitar estrada Rio Save – Inchope, onde as crianças passam a rasca, crianças chegam em casa doentes, onde os moçambicanos ficam desanimados em conhecer o seu país? E esse povo promete desta vez votar AMUSI”, declarou Mário Albino, citado pelo Jornal Ikweli.
Albino não tem dúvidas de que actualmente a AMUSI é a única solução para os problemas dos moçambicanos.
“Os moçambicanos devem ser salvos, dentro do seu país, esse é o principal motivo. Eles serão salvos quando o AMUSI vai às eleições, um dia o povo vai perceber esta mensagem, porque hoje o povo é desviado da realidade, mas vai perceber que, afinal, quando votamos na Renamo e governa a Frelimo, estamos aonde? Quais são as intenções? Então, este país precisa de um processo de salvação integral e isso está dentro do AMUSI”, referiu Mário Albino para posterirormente prometer separar o Estado do partido em caso de chegar a Ponta a Vermelha.
“(…) há problemas de falta de separação de poder. Nós AMUSI, como partido de salvação temos recordado aos governantes que devem separar o partido, Estado e governo, isto ajudaria chegar a real informação ao cidadão, mas o que está acontecer é que vocês jornalistas podem ter a mensagem mas não se lançar sem que haja censura maior e esse processo de censura é porque eles não gostam de ouvir a verdade, querem que seja ouvida aquilo que é a vontade do patrão e isso cria um processo muito difícil na comunicação social”.
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