Governo ainda não resolveu parte importante das reivindicações dos médicos  

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Em agosto de 2023, os médicos, representados Associação Médica de Moçambique (AMM), decidiram suspender a greve em todo território nacional para dar espaço ao Governo para responder as reivindicações da classe. No entanto, volvidos nove meses após a suspensão da greve, segundo a AMM, parte importante das reivindicações continua sem solução.

Os médicos decidiram suspender a greve na sequência dos apelos feitos ao Presidente da República, Filipe Nyusi, para a criação de um novo grupo de diálogo entre a classe e o Governo.

As negociações entre a classe médica e o Executivo ainda não produziram consensos, uma vez que a Associação Médica de Moçambique revelou, na terça – feira, 21 de Maio, que parte importante das suas reivindicações continua em “banho maria”, daí que promete se pronunciar sobre os próximos passos reivindicativos.

“De referir que a Associação Médica de Moçambique tem o seu caderno reivindicativo, o qual continua a negociar com o Governo da República de Moçambique onde, apesar dos progressos, parte importante das reivindicações continuam sem resolução, devendo, em breve, se pronunciar sobre os próximos passos reivindicativos”, refere a AMM

Aquela agremiação que defende os interesses da classe médica reconhece, por outro lado, que a greve dos profissionais da saúde é legitima e apela que o diálogo entre as partes desavindas deve ser reforçado para o benefício da população moçambicana.

“O sector da saúde tem sido assolado pela greve convocada pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM). Esta greve não abrange a classe médica. Apesar de não abrangir a classe médica, a AMM reconhece que a greve é legítima e se solidariza com os profissionais de saúde filiados à APSUSM. Apelamos que seja reforçado o diálogo entre as partes, de modo a encontrar soluções à breve trecho, para o benefício da população moçambicana já martirizada por várias situações”.

Refira-se que Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique revelou, recentemente, que durante a vigência da greve cerca de mil pessoas morreram nas unidades sanitárias em todo território nacional.

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