A selecção nacional de futebol, sobejamente conhecida por Mambas, venceu, na segunda-feira, 10 de Junho, a sua congênere da Guiné Conacri pela margem mínima. Geny Catamo, na conversão de um castigo máximo, aos 93 minutos, selou o triunfo do combinado nacional.
Com este triunfo, por sinal o terceiro na persente campanha de qualificação para o Campeonato do Mundo, os Mambas, com nove pontos, partilham a liderança do grupo G com a Argélia.
No final da partida, o selecionador nacional, Chiquinho Conde, referiu que pode ter sido a última no comando técnico da selecção nacional de futebol, uma vez que ainda não recebeu convite para prolongar o contrato que expira no dia 31 de Julho do ano em curso.
“Só uma equipa forte e unida acredita no seu trabalho. Muita gente continua descrente perante toda panfobia de resultados positivos que nós temos. Olhar para os meus jogadores a cantarem, quem saiu do hotel e fazer 100 quilômetros e com um transito infernal na cidade, chegar atrasado no aquecimento, buscar por eles para estarem focados naquele que era o objetivo e saber este está a ser o meu último jogo à frente da selecção nacional, foi estupendo”, disse Conde visivelmente emocionado para depois denunciar que há pessoas que não estão entrosadas com o propósito dos Mambas.
“Eu notei quando disse que abdicava da possiblidade de nos virmos fazer treino de adaptação sabia perfeitamente era desumano porque eles fazerem um leque de viagens. Fizemos uma viagem cansativa depois de um jogo difícil… É muito difícil jogar e ganhar no nosso campo porque há pessoas que não estão muito entrosadas naquele é o nosso propósito”.
Por sua vez, a Federação Moçambicana de Futebol ainda não se pronunciou sobre o processo da renovação do contrato com o seleccionador nacional.
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