Actualmente, a distribuição dos medicamentos e outros produtos de saúde é feito através de armazéns intermediários e, por vezes, transitórios o que, de certa forma, embaraça o sector da saúde. Para trazer eficiência e disponibilidade de medicamentos em todo território nacional, o ministro da Saúde, Armindo Tiago, defende que deve é necessário que haja um comando único.
Foi à margem da abertura do Conselho Coordenador de Logística Farmacêutica que o titular do pelouro da Saúde falou das estratégias para garantir a disponibilidade de medicamentos de Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico.
“A redistribuição de armazéns na cadeia de abastecimento a favor de armazéns intermediários e transitórios, estrategicamente localizados, vai trazer vantagens significativas que vão se resumir na diminuição de custos de armazenamento, custo de transporte, redução de riscos de perda de armazenamento, assim como a celeridade da entrega dos medicamentos as unidades sanitárias”, declarou Armindo Tiago.
Por outro lado, Tiago destacou os três elementos fundamentais para a renovação Centro de Medicamentos e Artigos Médicos (CMAM).
“O primeiro elemento é assumir o conceito e o princípio usado no sector da saúde, que é o uso da evidência científica para a tomada de decisões baseadas em factos e não em pressupostos. O segundo elemento é o trabalho com todas as instituições do sector de saúde e de outros sectores para assegurar que a sua actividade possa correr da melhor forma e, por fim, o fortalecimento na capacitação como instituição”.