Frelimo, Renamo e MDM usam meios públicos para fins eleitorais – revela Mais Integridade

DESTAQUE POLÍTICA SOCIEDADE

A Frelimo e o MDM, segundo o Relatório do Consórcio Mais Integridade, estão a usar meios públicos na campanha eleitoral em curso tendo em vista as VII Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais. Por outro lado, aquela consorcio que representa a sociedade civil revelou que tende a aumentar a desinformação através das redes sociais.

Ao contrário do que aconteceu na campanha eleitoral para as VII Eleições Autárquicas, onde a Frelimo foi constantemente acusada de usar meios públicos, na presente campanha todos os partidos estão implicados embora o partido no poder esteja a dar goleada aos seus oponentes.

À semelhança da segunda semana, foi verificado em 12% das actividades observadas. A FRELIMO continuou a liderar o uso dos meios e bens públicos (24% dos eventos observados), seguida pelo MDM (2%) e a Renamo (1%). Professores e funcionários públicos e viaturas do Estado dos sectores de educação e saúde são os que foram vistos com mais frequência nas campanhas da FRELIMO, nos distritos de Bilene, Limpompo e Xai-Xai (Gaza); Maxixe e Homoíne (Inhambane); Beira e Nhamatanda (Sofala); Mussorize, Sussundenga e Chimoio (Manica), Chifunde, Moatize e Tete (Tete); Gurué, Morrumbala e Molumbo (Zambézia); Malema e Moma (Nampula); Montepuez (Cabo Delgado) e Cuamba (Niassa)”, refere o Mais Integridade para depois destacar a paralisação das aulas em alguns distritos.

“O destaque vai para a paralização das aulas no Instituto de Formação de Professores e Instituto Agrário de Inhamússua em Homoíne (Inhambane); Escola Secundária de Moma (Nampula); Instituto de Formação de Ciências de Saúde de Nhamatanda (Sofala) e Instituto de Formação de Professores de Cuamba (Niassa), que paralisaram aulas devido a campanha da FRELIMO”.

A desinformação continua a dominar a campanha eleitoral em curso. Segundo o Mais Integridade, as Fake News circulam através das redes sociais.

“O Facebook e o WhatsApp continuam sendo as principais plataformas digitais usadas para disseminar desinformação eleitoral. Em várias páginas do Facebook e grupos de WhatsApp estão a viralizar conteúdos de desinformação, essencialmente visando denegrir a imagem de oponentes (sejam candidatos ou partidos) e do próprio processo eleitoral. O candidato presidencial Venâncio Mondlane e o PODEMOS têm sido os mais beneficiados nas campanhas de desinformação, muitas vezes apresentados a receber apoios de membros da FRELIMO ou como vítimas de um sistema eleitoral liderado pela FRELIMO, através dos órgãos eleitorais, particularmente a CNE”

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