Professores e agentes do estado ainda continuam engajados nas actividades da campanha eleitoral do partido FRELIMO em prejuízos das suas actividades. O facto foi revelado pelo Consórcio Eleitoral Mais Integridade.
O Consorcio Eleitoral Mais Integridade, que está a acompanhar todos os processos de eleições Presidenciais e Legislativas em todo o país, constatou que dentre vários partidos na caça do voto a Frelimo é que mais se destacou no uso indevido de meios públicos quer matérias tanto humanos durante a quarta semana da campanha eleitoral, destacando maior prejuízo para o sector da educação onde alunos ficaram sem devido acompanhamento dos professores.
“A FRELIMO continua a liderar no uso indevido de meios públicos em 27% das actividades observadas tendo registado ligeiro aumento de 2 % no uso dos meios do estado em relação a terceira semana. A RENAMO e o MDM, Com uso de meios públicos em menos de 1% dos eventos da campanha observada. Os Professores, agentes públicos e viaturas de estado do sector de educação são os que foram vistos com mais frequências nas campanhas da FRELIMO, nesta última semana nos distritos de Chimoio, Sussundenga, Manica, Cidade de Tete, Gurué, Mulungué, Milange, Murrumbala na província de Zambézia, Moma, Nampula, Nacala, na província de Nacala, Cuamba na província de Niassa, o que paralisou as aulas em muitas escolas destes distritos”.
Ademais, o Consórcio constatou que o partido no poder continua a fazer a recolha cartões através de estruturas locais.
“Continua a ocorrer casos de eleitores e recolha de cartões por membros de partido FRELIMO, incluindo régulos e líderes comunitários, nos distritos de Maxixe em Inhambane, Moatize em Tete, Quelimane, Milange e Nicoadala, na Zambézia, Angoche em Nampula e Cuamba em Niassa”.
Os partidos FRELIMO E RENAMO são acusados, por outro lado, de cobranças ilícitas e assédio sexual para dinamizar campanha.
“Em Milange na Zambézia membros da FRELIMO, obrigaram funcionários públicos a contribuir valores monetários para promover sua campanha. Em Micanhelas em Niassa as populações locais queixam-se de responsáveis da RENAMO por estarem não só a vender material da campanha, camisetas, bonés, capulanas mas por estarem a pedir favores sexuais as mulheres em troca de Material de campanha”. (Elisio Nuvunga)