Naquela que foi a sua última celebração do Dia da Paz e Reconciliação Nacional na qualidade de Chefe de Estado, Filipe Nyusi pediu aos moçambicanos uma reflexão sobre a prevenção das conquistas da paz.
Discursando nas cerimônias centrais da celebração do 32º aniversário do Dia da Paz e Reconciliação, na Praça dos Heróis, o Presidente da República, referiu que é favor de celebrações que não coloquem de lado reflexões sobre as possíveis formas de preservar os ganhos alcançados pela paz, com responsabilidade colectiva que possa beneficiar as gerações vindouras.
No entender de Filipe Nyusi, desde a assinatura dos Acordos Gerais da Paz, ou seja, no dia 04 de Outubro de 1992, Moçambique afirmou perante ao mundo com um país de Estado de Direito, tendo na ocasião citado a transição de uma situação de guerra para a democracia, visto que o diálogo para a paz sempre esteve assente na confiança entre os moçambicanos.
O Chefe de Estado reconhece ainda que a guerra dos 16 anos destruiu infraestruturas estratégicas e fez retroceder os sonhos dos moçambicanos que lutaram pela independência nacional, tendo ainda referido que durante do seu ciclo de governação foi concluído a fase de desarmamento e desmobilização dos antigos guerrilheiros da Renamo.
Relativamente a luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, Filipe Nyusi destacou o sucesso que o país alcançou desde a chegada das tropas amigas no Teatro Operacional Norte.
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