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Trinta doentes crônicos morreram por falta de atendimento hospitalar nas primeiras três fases das manifestações

As manifestações convocadas por Venâncio Mondlane em protesto contra os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições, para além de terem causado prejuízos em vários sectores da economia nacional, semearam luto e dor nas famílias. Segundo Observatório do Cidadão para a Saúde, durante as manifestações, 30 doentes crônicos morreram por falta de atendimento hospitalar.

Os disparos da Policia de República de Moçambique ceifaram vidas em todo território nacional durante as primeiras três fases das manifestações.

No entanto, há moçambicanos que morreram por falta de atendimento hospital desde que arrancou a onda de manifestações. Dados do Observatório do Cidadão para a Saúde apontam que 30 doentes crônicos morreram por falta de atendimento hospitalar.

Aquela organização da sociedade civil criticou ministro da Saúde, Armindo Tiago, por não ter protegido os doentes crônicos durante as manifestações, advertindo que o MISAU deve adoptar medidas extraordinárias.

“Seria a provisão de médicos e enfermeiros no contexto das manifestações. Deviam ser alocados médicos e enfermeiros para poderem fazer face a várias situações que iam acontecendo no terreno. Nós tivemos muitas mortes que podiam ter sido evitadas”, lamentou Antonio Mate, director executivo do do Observatório do Cidadão para a Saúde.

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