A crise pós – eleitoral mereceu destaque no Parlamento Europeu. Para repor a ordem e tranquilidade enquanto se aguarda pelo veredito do Conselho Constitucional, os eurodeputados pedem intervenção da União Europeia.
Em representação da missão observação da União Europeia nas Eleicoes Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais, Hélder Sousa e Silva referiu que “é crucial que todas as partes envolvidas respeitem o estado de direito. A História também nos mostra que a paz é possível mesmo em circunstâncias difíceis como é o caso”.
Quem também defendeu que a UE deve medir esforços para ajudar Moçambique a ultrapassar a actual crise pós – eleitoral é a deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
“Garantir a transparência eleitoral e parar a repressão são passos essenciais que a União Europeia deve apoiar no respeito pela autodeterminação e soberania moçambicana”, declarou Catarina Martins.
De lembrar que durante uma visita bilateral do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ao Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro disse que está atento à situação em Moçambique e adiantou estar a trabalhar para “garantir a capacidade de diálogo”.
“Vamos esforçar-nos para garantir a contenção, para garantir a capacidade de diálogo, para poder garantir que não haja uma escalada de violência em Moçambique, para que possa ser ultrapassada com respeito pelas instituições e pelos valores democráticos.”, declarou Montenegro.