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Operadores de Yango manifestam descontentamento e proposta de paralisação colectiva

Diante das condições atuais impostas pela plataforma Yango, expressam profundo descontentamento em relação a algumas práticas que têm prejudicado rendimento e o equilíbrio financeiro do trabalho. Para enfrentar esta situação, propõem uma acção colectiva e coordenada. São principais pontos de preocupação: a tarifa mínima, perda inexplicável de pontos.

No que toca o primeiro ponto, actualmente, as tarifas mínimas praticadas não reflectem os custos reais de operação. Por exemplo, uma viagem de Matendene para o Museu, que deveria ser bem remunerada, resulta em apenas 260 MZN, valor que se torna ainda mais injusto após o desconto de 50 MZN para o parceiro. Para eles essa situação é insustentável para a maioria. Diante desta situação propõem que a tarifa mínima seja ajustada para 100 MZN por viagem, garantindo maior justiça e equilíbrio financeiro.

Em relação a perda inexplicável de pontos, lamentam a dedução de pontos de forma pouco clara e sem explicação prévia. Mesmo quando entram em contacto com o suporte através de diferentes canais, as respostas fornecidas são insuficientes e pouco esclarecedoras. Já solicitaram maior transparência nos critérios de pontuação e explicações claras e objectivas para cada dedução.

Portanto para pressionar a Yango a considerar nossas as reivindicações, propõem uma paralisação total das actividades nos dias 31 de Dezembro á 5 de Janeiro com vista gerar um impacto significativo, considerando o aumento da procura nos dias que antecedem o Natal. Por isso, para garantir o sucesso da acção, é imprescindível a participação de todos, para não enfraquecer as negociações.

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