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Airlink cancela temporariamente voos para e Nampula após ameaça de apreensão de aeronaves

A companhia aérea sul – africana Airlink cancelou temporariamente voos para o Aeroporto de Nampula após ameaça de apreensão de aeronaves na sequência de um pedido de indemnização apresentado por dois passageiros moçambicanos que desembarcaram em Joanesburgo, no dia 07 de Dezembro.

Os dois passageiros que decidiram processar a companhia sul – africana pediram a apreensão das suas aeronaves em Moçambique enquanto se aguarda o resultado da reclamação.

No entanto , a Airlink refere que não foi citada na decisão judicial, aponta que a mesma foi obtida sem o seu contraditório, dai que entende que a reclamação e a ordem judicial também foram concedidas em “circunstâncias aparentemente duvidosas e nefastas”.

“Dada a ameaça e o potencial de apreensão real de aeronaves da Airlink, suspendemos todas as operações de e para Nampula enquanto o assunto é tratado através dos canais legais e diplomáticos”, disse Rodger Foster, CEO e Diretor Geral da Airlink.

A suspensão dos voos, segundo Roger Foster,  tem consequências prejudiciais para o comércio, o turismo e os negócios, uma vez que a Airlink fornece cerca de 70 por cento das viagens aéreas comerciais regulares entre a África do Sul e Moçambique, com os seus serviços regulados pelo Acordo Bilateral.

Foster advertiu que durante a suspensão dos voos para a apelidada capital da Zona Norte  “não se pode esperar que nenhuma companhia aérea continue a prestar um serviço sob tais condições”.

No entanto, De acordo com o BASA, instituição que regula o transporte aéreo na África do Sul, as autoridades dos dois países poderão intervir para evitar qualquer apreensão ilegal das aeronaves da Airlink, sendo que, para o efeito, a Airlink notificou o Departamento de Transportes da África do Sul, o Departamento de Relações e Cooperações Internacionais, bem como a SACAA e a sua autoridade homóloga em Moçambique, o IACM.

“Como a segurança e o bem-estar dos seus passageiros, tripulação e aeronaves vêm antes de qualquer outra consideração operacional, a Airlink tem uma política estrita de tolerância zero no que diz respeito ao comportamento indisciplinado a bordo das suas aeronaves (…) Qualquer interferência, ameaça ou beligerância para com a nossa tripulação, ou perturbação na tarefa principal da tripulação de garantir a segurança dos passageiros, coloca em risco a vida de todos a bordo”, concluiu Foster.

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