A antiga chefe da Bancada da FRELIMO, Margarida Adamugi Talapa, foi eleita esta segunda-feira, 13 de Janeiro, na capital do país, Maputo, como Presidente da Assembleia da República (AR) com 169 votos, correspondente a 80.5%.
Concorreram para o cargo de Presidente da Assembleia República, da décima legislatura Margarida Adamugy Talapa pelo partido FRELIMO, Carlos Tembe que obteve 32 votos correspondente a 15.2% e Fernando Tomé Jone com 07 votos 3% pelo partido PODEMOS.
Talapa no seu primeiro discurso como presidente da Assembleia da Republica, Talapa agradeceu aos camaradas em especial ao povo pela confiança. Assumiu que, a sua tomada de novas funções constitui um grande desafio pela situação actual que marca o país.
“Quero agradecer aos meus pares e a todo povo moçambicano pela confiança depositada em nós para dirigir está máquina casa do povo. Tenho a plena consciência de estar a assumir a presidência da República num momento particularmente desafiante em que o povo unido de Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao indico e na diáspora espera que está casa outras formas de pensar e fazer e mostrar resultados com urgência”.
Apesar do momento critico que o país apresenta a recém-eleita presidente da Assembleia da República, referiu que far-se-á de tudo para que a magna casa possa servir os interesses do povo moçambicano independentemente das suas diferenças.
“Neste momento solene posso garantir que tudo faremos para que a Assembleia da República continue a ser digna representante do povo moçambicano que se deve orgulhar ser filhos iguais pela esta pátria de heróis dos direitos e deveres independentemente da cor raça, sexo, origem, lugar de nascimento religião, estado civil, posição social (…)” comprometeu-se.
Margarida Talapa, disse igualmente que fará de tudo para que em conjunto se possa pacificar o país e desenvolver o espirito de paz e harmonia que, é também um dos principais objectivos do governo.
“Com todos órgãos de soberania e instituições do estado vamos trabalhar com todas forças vivas para pacificarmos a sociedade porque são os objectivos fundamentais do estado de que destacamos: a independência, soberania, unidade nacional, justiça social, no reforço da harmonia social o que se resume numa sociedade de pluralismo, tolerância e cultura de paz”, referiu.
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