A situação do terrorismo na zona norte do país e a pandemia da covid-19 voltaram a condicionar as actividades do Governo em 2021. Das actividades que o Executivo tinha planificado para o ano passado, segundo o balanço do Plano Económico e Social (PES), apenas conseguiu executar 72%. Esta informação foi tornada pública, na terça- feira, 01 de Fevereiro, pelo Conselho de Ministros.
Segundo explicou o porta- voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, os ataques terroristas no Norte do país, a propagação da pandemia da COVID-19 e os desastres naturais, entre outros factores, podem estar por detrás destes resultados.
“O balanço, no entanto, situou-se, assim, em 72%. As reservas líquidas internas fixaram-se em cerca de 5,1 meses de cobertura, ligeiramente abaixo dos 6,8 meses previstos no Plano Económico e Social de 2021”, referiu Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros.
O custo de vida tende a subir a cada ano que passa e 2021 nao foi a excepção, uma vez que apesar do metical ter ganho terreno face ao dólar ao rand, os preços dos produtos de primeira necessidade dispararam para5,69%, por sinal acima dos 5% esperados pelo Governo.
Ainda naquela Sessão do Conselho de Ministros, o Executivo nomeou Américo Muchanga, antigo PCA do Instituto Nacional de Comunicação, para cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) dos Aeroportos de Moçambique, Empresa Pública.
Sobre a época chuvosa e ciclônica, o porta- voz do Conselho de Ministros avançou que foram desactivados quase todos os centros que acolhiam as famílias afectadas, faltando três, na província de Tete.