A Nova Democracia celebra, nesta terça – feira, 04 de Junho, cinco anos de existência. Para além de vincar que nas eleições Autárquicas de 2023, “ganhamos Gurué. O sistema fez da fraude o resultado e nos negou a vitória”, a força política liderada por Salomão Muchanga assinala o quinto aniversário exaltando o imperativo da paz e segurança na província de Cabo Delgado. Relativamente as eleições gerais de Outubro próximo, Muchanga acredita
De acordo com Salomão Muchanga, o quinto aniversário da Nova Democracia é uma jornada de luta sobre os problemas que com que o país se confronta, contra a exploração e a pobreza dos Moçambicanos.
Para Muchanga, que referiu que se celebra cinco anos de existência “exaltando o imperativo da paz e segurança na província de Cabo Delgado”, o partido por si liderado construiu a esperança de gerações de intrépidos combatentes da liberdade.
“Mobilizando-se para a sua resolução, pelos direitos, a melhoria das condições de vida e pela afirmação do seu projeto libertador. Nova Democracia, portador de uma teoria de mudanças, enriquecido pelo estudo de novas situações e fenómenos, define-se pelo seu factor ideológico, produto de pensamento próprio, que assimila, defende e suporta a indignação nacional e constrói a esperança de gerações de intrépidos combatentes da liberdade”, refere o líder da Nova Democracia para posteriormente referir que mesmo com as perseguições vai continuar a apostar no levantamento para uma mudança real do país.
“Sim, este é o partido que se orgulha de estar do lado certo da história, com um ideário mobilizador na vida dos Moçambicanos. A Nova Democracia não capitula, não renúncia, não cede, pagando um elevadíssimo preço de perseguições, prisões, torturas aos seus militantes que se entregam corajosamente na procura de caminhos da liberdade, apostando no levantamento nacional para uma mudança real no país. A Nova Democracia, escreve na primeira linha de ação no ascenso do movimento popular, tendo uma contribuição inigualável no exaltante processo de mudanças em perspectivas no País. Para liquidar os monopólios da Burguesia do estado, em defesa das conquistas de 25 de Junho”.
Salomão Muchanga não tem dúvidas de que a Nova Democracia celebra o 5º aniversário construindo uma alternativa parlamentar para responder as aspirações mais concretas das novas gerações, assegurando que Moçambique não está condenado ao atraso de ideias.
Desencadear uma luta patriótica para a recuperação do País, dos seus recursos, sectores estratégicos, do seu direito ao desenvolvimento inclusivo e a criação de emprego, que asseguram a saúde, a educação, a cultura, à habitação, à proteção social e aos transportes, através de uma legislação que se pode concretizar faz parte dos planos da Nova Democracia que na voz do seu líder defende que as multinacionais que exploram os recursos naturais devem pagar impostos
“Desenvolvemos uma luta patriótica para construir um projeto de sociedade, de um país livre e soberano, diante de um regime que quer o regresso a um passado que o povo condenou através de armas. Deste regime não virão soluções, antes uma regressão maior para o país, mesmo com os seus aliados internacionais que diretamente estão intrometidos no quotidiano de ações desgovernativas. Igualmente, queremos dizer as multinacionais que espoliam os recursos naturais no país, que deverão pagar os impostos devidos ao estado Moçambicano. Pois, é com eles que estão os salários dignos dos professores, profissionais de saúde, policias e militares. A dignidade de todo um povo”
Falando da trajetória da Nova Democracia, Salomão Muchanga lembra que em 2019 o seu partido foi o mais votado dos (26) vinte e seis partidos que concorreram a Assembleia da República, tendo ainda vincado que nas VII Eleições Autárquicas a ND venceu em Guruè
“Lembramos que em 2019, a Nova Democracia com apenas (4) meses de existência, foi o mais votado dos (26) vinte e seis partidos que concorreram a Assembleia da República. Onde tivemos nossos delegados de candidatura presos injustamente no distrito de Chókwè, província de Gaza, a quem vai a nossa justa homenagem. Nas eleições Autárquicas de 2023, ganhamos Gurué. O sistema fez da fraude o resultado e nos negou a vitória. Mas não há noite longa que não termina em dia. Sabemos que as vitórias não acontecem, constroem-se e conquistam-se. Nestas eleições de 2024, uma história invulgar tem de acontecer! O país reclama a determinação do seu povo, de todos patriotas e democratas, de todos os que não se conformam com um país reduzido a uma província de outros países, cada vez mais dependente e periférico