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PR garante que tudo fará para que em Moçambique irmãos não se voltem contra irmãos

A paz consta no rol das conquistas e legados de Filipe Nyusi. Naquele que foi o seu último Informe Anual à Assembleia da República, para além de reconhecer que o país ainda não conseguiu erradicar totalmente o terrorismo, garantiu que tudo fará para que em Moçambique irmãos não se voltem contra irmãos.

Embora haja uma onda indignação seio dos moçambicanos em relação a sua governação, Filipe Nyusi, enumerou, nesta quarta-feira, 07 de Agosto, as conquistas e legados que alcançou entre 2015 e 2024, tendo destacado a paz e a reconciliação nacional.

A paz nas zonas centro e norte deriva dos acordos rubricados com a Renamo. No entanto, Nyusi apontou que “esta paz não é do Governo, não é da Renamo ou do PR Ossufo Momade e o seu colectivo, é de todos moçambicanos”. Aliás, ainda na competente da paz e reconciliação nacional, o Chefe de Estado jurou de pês juntos que tudo fara para que no país irmãos não se voltem contra irmãos

“Tudo farei para que em Moçambique jamais irmãos se voltem contra irmãos independentemente das circunstâncias. Este compromisso não ficou apenas nas palavras. Traduzimo-lo em acções concretas encetando acções concretas com a liderança da Renamo primeiro em Maputo e depois num gesto que muitos consideraram ousados até ariscados. Escalamos a serra da Ngorongosa em busca da paz. O processo de DDR levou tempo e exigiu paciência, não existem atalhos nestes processos, é preciso conquistar a confiança de todos e isso aplicar agir com verdade envolvendo envolver todos participantes em todos passos e nos mais pequenos detalhes do processo”

Relativamente a luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, o Presidente da República reconheceu que o país conseguiu fazer recuar os malfeitores e destacou o auxílio das tropas amigas, ou seja, a SAMIM e as tropas ruandesas.

“Ainda não fomos capazes de eliminar totalmente este flagelo. Nenhuma nação conseguiu essa proeza, mas conseguimos o que poucos alcançaram que foi conter e fazer recuar esses malfeitores. Uma das razoes que fez com que alcancemos esse sucesso é termos cominado a resposta militar com a intervenção econômica e social que trouxeram esperanças para os jovens. De outro modo, podiam ser facilmente aliciados pelos malfeitores. A outra razão foi o envolvimento combinado na intervenção multilateral e bilateral, isto é, as forças militares da SADC e do Ruanda. É uma experiência, mas também traduz ideia panifricanista que é primeiro soluções africanistas para problemas africanos”

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