Edmilson Mate
Hoje em dia, falar de Moçambique tornou-se sinônimo de problema, isso por conta de um grupo que usa o nome do povo para fins particulares. Precisamos assumir e reconhecer que o país anda mal, aliás, “doente”. Cada dia que passa essa doença torna-se mais crônica e é quase impossível semear esperança de cura para este Moçambique que Samora sonhou para os Moçambicanos. Mas, o que sonhar num país desnorteado, endividado, sem economia própria, altas taxas de desemprego e dependente em quase tudo? Saúde precária, educação mísera, onda de greves (médicos, professores, magistrados), enfim tornou-se moda vivermos em turbulências.
Somos um país à deriva e sem horizonte à vista, nos encontramos na lista dos países mais pobres do mundo e pra piorar a nossa situação econômica, os empresários que deveriam contribuir para robustecer a nossa economia são raptados à luz do dia com milhares de policiais a cada esquina da cidade. O que sonhar mesmo?
A juventude, que por sinal deveria tomar a dianteira em prol das transformações, inovações, encontra-se estagnada, sem oportunidades de emprego, muitos porque não têm um tio governante ou o seu “apelido” não ajuda, o que instala onda de desespero, greves no meio social, por falta de alternativas.
Recuando, a educação, que é considerada a arma mais poderosa do mundo para moldar o homem com vista a servir e alavancar uma nação, carece de “munições” para defender o belo Moçambique. Escolas sem devido equipamentos (livros, material didático).
É desta forma que há cada dia morrem as perspectivas, sonhos e esperanças do povo Moçambicano, enquanto crescem as taxas acima referidas que retrocedem o país.
Todavia, com vista a mudar o cenário actual, é imperioso que o país tome ações imediatas, priorizando, primeiro, os sectores chaves indispensáveis para o dia-a-dia do povo moçambicano. Pautar pelas políticas que sirvam a todos de igual modo independentemente do cargo ou estatuto social, o que irá abrir caminho para combater a corrupção e consequentemente resgatar Moçambique do abismo.