O candidato presidencial da Frelimo, Daniel Francisco Chapo, tem estado a acompanhar a onda de manifestações que se verificam um pouco por todo o país. No entanto, a onda de manifestações que estão a acontecer nalguns pontos de Moçambique, com particular destaque para as cidades de Maputo, Matola, Nampula e Beira, resvalou para a violência, com destruição de património público e privado, mortes de concidadãos, ofensas corporais de diversa ordem e obstrução de estradas, além de ondas de saques, pilhagens e roubos.
De acordo com Daniel Chapo, este tipo de actos só contribui para que o país regrida e mais moçambicanos caminhem para o desemprego e miséria.
“Endereço os meus mais sentidos pêsames a todos aqueles que perderam os seus entes queridos por conta desta polarização, uma situação muito preocupante por estarmos a perder vidas humanas, de que Moçambique tanto precisa para desenvolver e continuar a afirmar-se no concerto das nações. Aos hospitalizados e aos que estão em recuperação nos seus aposentos, desejo rápidas melhoras”, enfatiza Daniel Chapo.
Chapo expressa o seu reconhecimento público à população e às comunidades, que, verificando a gravidade da insegurança nos seus bairros, cidades e vilas, estão já em acções de vigilância popular e de remoção de barricadas, como forma de a vida voltar à normalidade no mais curto espaço de tempo, sublinhando que “para a nossa segurança, todos somos chamados a colaborar. Que tudo seja feito dentro da lei, sem violência e em colaboração com as Forças de Defesa e Segurança”.
Daniel Chapo endereça uma palavra de apreço às Forças de Defesa e Segurança, que se têm destacado na mitigação dos efeitos nefastos desta polarização, chegando alguns dos seus elementos a pagar, eles mesmos, com as suas próprias vidas, o que é a todos os títulos condenável.
O candidato da Frelimo entende que pilhagens, vandalismo, destruição de bens públicos e privados, danificação do piso de estradas, só para citar alguns casos, são um atentado à harmonia social, à nossa dignidade enquanto pessoas, longe de ser uma solução para os nossos problemas, que vão desde ataques terroristas, escassez de transporte público condigno, qualidade de ensino, serviços de saúde de melhor qualidade e até o desemprego, cujas taxas irão certamente subir como resultado da previsível falência dalgumas das empresas que foram severamente afectadas por esta situação que o país vive.
Daniel Chapo solidariza-se, igualmente, com todos os empresários, nacionais e estrangeiros, que se viram afectados por esta onda de revoltas populares. “Vamos, a breve trecho, trabalhar juntos em soluções para os problemas gerados por esta triste« situação”, assegura o Presidente-Eleito. A todos os moçambicanos, independentemente, de entre outros, da raça, cor, opção política, filiação partidária, nível de escolaridade, lugar de nascimento e crença, reitero que serei Presidente de todos, servindo com sentido patriótico, ética e compromisso, tudo fazendo para juntos renovarmos Moçambique.