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Governo ignora medidas de VM e aprova Plano de Acção dos Primeiros 100 Dias de Governação

Venâncio Mondlane, que para a Comissão Nacional de Eleições e Conselho Constitucional foi o segundo candidato mais votado nas Eleições Presidenciais, anunciou, no dia 17 de Janeiro, as medidas que seriam implementados nos primeiros 100 dias de governação. No entanto, parece que as referidas medidas foram ignoradas pelo Executivo de Daniel Chapo, uma vez que o Conselho de Ministros aprovou, na terça – feira, 04 de Fevereiro, o Plano de Acção dos Primeiros 100 Dias de Governação.

O Plano de Acção dos Primeiros 100 Dias de Governação, tornado público pelo porta – voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, terá, de acordo com o Executivo, impacto directo no bem-estar da população.

Impissa destacou que plano para os primeiros dias de governação do quinquênio 2025-2029 terá enfoque nas áreas de estabilidade social e política; educação; saúde; combate à corrupção; emprego e juventude; infra-estruturas e serviços públicos; justiça; agricultura e segurança alimentar; crescimento económico e mobilização de recursos e gestão de recursos naturais.

O Plano de Acção dos Primeiros 100 Dias de Governação é uma prova inequívoca de que o Executivo liderado por Daniel Chapo ignorou as medidas governativas anunciadas por Venâncio Mondlane.

De lembrar que no seu plano de governação até Março do ano em curso, Mondlane exigiu redução da tarifa de energia, isenção do IVA para os produtos de primeira necessidade, portagens gratuitas, indemnização de até 200 mil meticais para as famílias que perderam os seus entequerido nas manifestações, redução do preço de cimento até 300 meticais e criação de fundo de 500 milhões de dólares para apoiar os empresários afectados pela tensão pós – eleitoral.

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