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Activsta Anabala Lemos acusa Estado moçambicano de violência repressiva contra manifestantes

A activista social Anabela Lemos, por sinal directora da organização Justiça Ambiental, tinha motivos d sobra para festejar, uma vez que foi galardoada com o prémio Right Livelihood, na Suécia, pela defesa do ambiente. No entanto virou o cano para a crise pós – eleitoral em Moçambique, acusando o Estado moçambicano de violência repressiva contra os manifestantes que se fazem a rua ara exigir a reposição da verdade eleitoral

Anabela Lemos distinguida “por reforçar as comunidades para que façam valer o seu direito de dizer não aos megaprojectos de exploração”, mas quando recebeu o premio criticou com veemência o excesso de zelo das Forças de Defesa e Segurança nas manifestações que acontecem no país desde que a Comissão Nacional de Eleições anunciou os resultados das Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais.

“No momento em que falo aqui, o meu país enfrenta uma crise pós-eleitoral sem precedentes. Moçambicanos pedem mudanças nas ruas, manifestantes enfrentam a violência repressiva do Estado”, declarou Lemos para posteriormente reiterar que que luta para que “as pessoas de todo o mundo entendam que o sistema em que vivemos está errado”.

“Precisamos mudar este sistema que coloca o lucro acima das pessoas e do ambiente. As pessoas precisam sair das suas zonas de conforto e ver como os outros vivem para compreender e criar mudanças (…) precisamos de mudar e a mudança é possível”.

Na cerimônia que teve lugar em Estocolmo, capital da Suécia, além de ativista foram premiados Joan Carling, das Filipinas, e Issa Amro, da Palestina, através do projeto ‘Youth Against Settlements’ (Jovens contra os colonatos),  segundo a Right Livelihood, “por levantar as vozes indígenas face ao colapso ecológico global e pela sua liderança na defesa dos povos, terras e cultura”,

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