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Processos contra funcionários públicos que se envolveram em actos de corrupção não param de aumentar

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) revelou, recentemente, Processos contra funcionários públicos que se envolveram em actos de corrupção não param de aumentar, uma vez que no corrente já recebeu 125 casos.

De acordo com Romualdo Jhonam, Porta-Voz do Gabinete Central de Combate a Corrupção, que falava à margem do dia Internacional da Luta Contra a Corrupção, celebrado a 9 de Dezembro correm , actualmente, na Procuradoria – Geral da Republica, 1 734 processos-crime de vários tipos de corrupção.

“A nível dos gabinetes de combate à corrupção, as Procuradorias da República registaram 1 093 processos entrados que, adicionados aos 641 transitados do período anterior, totalizaram 1 734 processos. Destes processos, já findaram 743 processos, dos quais 551 por acusação e 192 por arquivamento ou outros motivos”, declarou Romualdo Jhonam para depois referir o maior número de processos envolve funcionários públicos.

“A corrupção passiva para o acto ilícito foi a que registou maior número, com 125 processos. A corrupção activa, com 56 processos. O peculato, com 155 processos. O abuso de cargo ou função, com 49 processos”.

O recem – empossado Procurador – Geral da República, Américo Letela, defendeu, por seu turno, o envolvimento de todas esferas da sociedade para tirar Moçambique da lista dos países mais corruptos do mundo.

“Estes os jovens possuem a energia, a criatividade e a determinação para actuar como agentes de mudança, com o dever de construir uma sociedade mais íntegra. Além disso, os jovens vivem numa era marcada por ferramentas tecnológicas poderosas, como as redes sociais e o acesso à informação, que amplificam as suas vozes e a sua capacidade de mobilização. Em Moçambique, onde a juventude representa a maior porcentagem da população, o envolvimento dos jovens é fundamental, pois são susceptíveis à prática de crimes, incluindo a corrupção. A juventude de hoje, mais conectada e informada do que nunca, tem a obrigação de contribuir na criação de lideranças mais transparentes e responsáveis” disse o Recém empossado Procurador-geral da República, Américo Letela.

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