O Governo, através do Conselho de Ministros, decidiu, na terça – feira, 04 de Janeiro, alienar 91% das acções do Estado nas Linhas Aéreas de Moçambique por negociação particular, tendo ainda autorizadas a EMOSE, CFM e HCB a adquirem a sua participação na companhia de bandeira.
Não restam dúvidas de que as Linhas Aéreas de Moçambique constam no rol das empresas que, nos últimos anos, foram um fardo pesado nas costas do Estado. Com o objectivo de revitalizar a companhia de bandeira, o Executivo decidiu alienar 91% das suas ações.
Com a venda de acções, o Governo poderá arrecadar cerca de 130 milhões de dólares, valor este que poderá ser usado para adquirir oito aeronaves e, ao mesmo tempo, investir na restruturação da empresa.
“Na verdade, aqui está a se dar uma forma indirecta de gestão desta empresa e o que se prevê é que estas empresas utilizem regras de gestão das empresas de caráter internacional. Desta forma, julgamos que os accionistas poderão não só ter maior controlo sobre o dinheiro que vão gastar, mas também utilizem regras que vão permitir acompanhar a vida normal da empresa”, explicou o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa.
Prosseguindo, Impissa, que é também ministro da Administração Estatal e Função Pública no Executivo liderado por Daniel Chapo, alertou que se tratar de uma empresa do sector empresarial do Estado, esta deverá prestar informação periódica ao Governo.
Relativamente, a reconstrução das infrastruturas destruídas pelo Ciclone CHIDO, o Executivo revelou que vai alocar 8 mil milhões de meticais.