Marracuene restaura 14 hectares de mangal com o apoio da sociedade civil

SOCIEDADE
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Cerca de 14 hectares de terra ao longo da Costa Moçambicana, com Mangal restaurado, através de programas desenvolvidos por organização da sociedade civil e em Parceria com o Município de Marracuene, na província de Maputo.

O mangal é um dos ecossistemas mais biodiversos do planeta, é a fonte de muitos recursos naturais utilizados pelo homem, tais como, o peixe, os custacios e molusco,  evita igualmente a erosão do sol, entretanto , é o ecossistema mais ameaçado do mundo.

Em Moçambique, durante os 16 anos de Guerra civil o mangal foi severamente devastado, as populações de Mutanhana, Gadzene, Macavule e Macaneta, no distrito de Marracuene, província de Maputo,recorriam e este ecossistema para produção de carvão para o auto sustento.

Volvidos mais de trinta anos, retomam-se esforços para a sua reposição do recurso natural, através de programas de auto-sustento, envolvendo as comunidades locais do qual juntam-se três organizações da sociedade civil, nomeadamente a Actionaid Moçambique, o Núcleo académico para o Desenvolvimento da Comunidade e a Bosque.

“ Todo o projecto está a girar em torno da restauração do Mangal, mas para atingir a  conservação do mangal  estamos a trabalhar com as  comunidades locais que moram lá, para oferecemos alternativas económicas, por isso estamos a trabalhar na na agricultura, apicultura, pesca, comercialização, costura todas estas actividades interligadas entre elas , tudo focado na conservação do mangal” Referiu Jaime Valcarcel, da Bosque, uma das organizações envolvidas na implementação da iniciativa.

É residente no bairro de Muntanhana, é parta das quarto comunidades beneficiárias do projecto, beneficiou-se do projetco de costura diz se agora feliz e preparada a também apoiar as outras comunidades.

“Não há emprego agora, já com as maquina oferecidas,  se me aparecer uma vizinha querendo bainhar uma capulana, com aquele quinze ou dez, que ela me der,  vou conseguir comprar açucar e fichas para os meus filhos” Graciete Manjate, uma das beneficiárias do projecto.

No âmbito do encerramento da primeira fase de implementarão do projecto, o distrito de Marracuene, levou a cabo na ultima  terça-feira, (29 de de Abril)  uma feira ambiental de sensibilização das comunidades sobre a importância da conservação do mangal.

O evento contou com a presença do presidente do conselho municipal da vila de Marracuene, expositores, comunidade e organizações da sociedade civil envolvidas no projecto.

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