As Linhas Aéreas de Moçambique constam no rol das empresas que são um fardo pesado para o Estado. No entanto, mesmo envidada ate ao pescoço, a companhia de bandeira deu-se ao luxo de pagar mais de71 milhões de meticais para alugar uma aeronave de carga que nunca decolou, visto o mesmo não tinha certificação para voar no espaço aéreo nacional.
As Linhas Aéreas de Moçambique confirmaram, nesta quarta – feira, 22 de Janeiro, a devolução da aeronave ao país de origem por fala de certificação em Moçambique.
“A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique – comunica que a aeronave Boeing B737-300, adquirida para o transporte dedicado d e carga foi retomada à procedência, pelo facto de não ter tido a certificação no território nacional”, lê-se no comunicado de imprensa emitido pela companhia de bandeira.
Aliás, Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) explicou, por sua vez, que Boeing B737-300 não cumpria com requisitos para certificação pelo facto do fabricante não reconhecer as alterações feitas no aparelho, uma vez que o avião foi desenhado para transportar passageiros ao invés de carga.
Dados na posse do Evidências apontam que a LAM pagava, mensalmente, cerca de 93 mil dólares pelo aluguer da aeronave, ou seja, cinco milhões de meticais segundo cambio desta quarta – feira, 22 de Janeiro.
O avião ficou de 12 meses estacionado no Aeroporto Internacional de Maputo e, por isso, a companhia de bandeira pagou um milhão de dólares, o equivalente a mais de 71 milhões de meticais ao proprietário do mesmo.
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