A província de Cabo Delgado vive, desde Outubro de 2017, um drama humanitário sem precedentes, sendo os recursos para prestar apoio as populações afectadas pelo terrorismo são limitados. Para reverter este cenário, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) e seus parceiros estão a envidar esforços com vista a criar um grupo de soluções duradouras.
Para materializar o seu programa, o INGD e seus parceiros pretendem buscar fundos internos para prestar assistência aos milhares de moçambicanos na província de Cabo Delgado.
“Temos que começar a encontrar caminhos locais para resolver os nossos problemas” precisou Marques Naba, delegado do INGD em Cabo Delgado, citado pela Voz de América, ao reagir aos decretos presidenciais do Chefe de Estado americano, Donald Trump, que suspenderam centenas de milhões de dólares em doações de ajuda externa, por 90 dias.
Por sua vez, Bony Mpaka, chefe adjunto do escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) em Moçambique, reconheceu que o terrorismo colocou várias famílias em situação de vulnerabilidade econômica.
“Estamos a reconsiderar acerca dos fundos, mas posso garantir que OCHA e os parceiros humanitários, com os limitados recursos disponíveis, vamos continuar a dar suporte o povo moçambicano, o Governo e os dirigentes locais, para assegurar que os mais vulneráveis sejam assistidos. Mesmo com a limitação dos fundos, possamos continuar a salvar a vida dos mais vulneráveis”, afirmou.

Facebook Comments