Um incêndio de grandes proporções atingiu o Mercado Malanga, na capital moçambicana, Avenida de Trabalho, na noite de ontem, por volta das 19 horas, e só foi totalmente controlado na manhã desta quarta-feira, 26 de Março. O Serviço Nacional de Salvação Pública já reagiu ao respeito e diz que a origem deveu-se a um curto-circuito.
As chamas, que rapidamente se alastraram por diversas bancas e estabelecimentos, consumiram mercadorias e estruturas, resultando em prejuízos avultados para os vendedores. Foram atingidas vários estabelecimentos comerciais de venda vestuários, electrodomésticos e produtos alimentares.
Equipes de bombeiros e agentes de socorro estiveram no local para tentar conter o incêndio, mas os esforços não foram suficientes para debelar as chamas. Somente na manhã do dia seguinte é que o fogo foi finalmente extinto (embora parcial), após horas de intenso combate.
Este não é o primeiro incidente do género no Mercado Malanga. O local já foi palco de outros incêndios, levantando preocupações sobre a vulnerabilidade da infra-estrutura e a necessidade de medidas preventivas mais eficazes.
No rescaldo do incêndio que devastou o Mercado Malanga, os comerciantes afectados não esconderam suaas emoções ao descreverem o cenário de desolação e perda.
Anastácia Matavel (cozinheira), não foi vítima de incidente mas lamenta pelos que somaram prejuízos: “Esse incêndio prejudicou muita gente. Aquele senhor ´monhê´ o armazém ficou totalmente destruído. Conseguiu recuperar dinheiro dele porque vive aqui na Malanga perto da sua loja”, disse lamentavelmente.
Muitos comerciantes mencionaram que o incidente não é o primeiro ocorrido no mercado, o que intensifica o sentimento de vulnerabilidade e a urgência por medidas de segurança mais eficazes. “Já passamos por isso antes, mas nunca imaginamos que um novo incêndio pudesse nos atingir com tamanha força. Precisamos de apoio e de prevenção para evitar que isso se repita,” declarou outro vendedor de produtos alimentares.
Neste exacto momento, no local de incidente estão os agentes da Polícia de República de Moçambique (PRM) a orientarem as actividades dos homens Conselho Municipal de Maputo para devida restruturação e limpezas.

Facebook Comments