OAM alerta para a “institucionalização da anarquia” em Moçambique

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A Ordem dos Advogados de Moçambique alertou face a onda de vandalizações que tem acontecido um pouco por todo país na sequencia da validação dos resultados por parte do Conselho Constitucional para a “institucionalização da anarquia” no país.

No entender do bastonário da Ordem dos Advogados, Carlos Martins, é tempo de todos moçambicanos pensarem o que querem do país e, sobretudo, procurar soluções para ultrapassa a crise pós – eleitoral

“É tempo de se parar e pensar o que se quer deste país. Temos de acreditar na grandeza da nossa nação e do seu povo para ultrapassarmos o momento atual (…) Temos de abandonar a presunção de um destino inglório, no espírito e na esperança. Devemos apostar ativamente num processo de renovação dos nossos valores, crenças e objetivos coletivos e individuais que nos conduzam à justiça social, mas sobretudo, ao bem-estar de todos”, disse Carlos Martins.

Relativamente a fuga dos prisioneiros no Estabelecimento de Máxima Segurança da Machava, Martins alertou para a “institucionalização da anarquia” em Moçambique, tendo, por outro lado do criticado a actuação das Forças de Defesa e Segurança face à destruição de bens públicos e privados durante protestos

“A a fuga dos prisioneiros da Cadeia da Machava a recuperação de alguns e a chacina que se seguiu de alguns desses prisioneiros capturados, injustificada tendo em conta que já se encontravam nas mãos e sob o domínio das autoridades, numa atuação propositadamente criminosa, revelam nessa injustificada forma de atuar, repugnante, uma sociedade doente, em que as lideranças perderam totalmente a autoridade”.

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