A Renamo já tem a receita para colocar um ponto final no clima de instabilidade que se vive no país desde Outubro do ano passado até esta parte. De acordo com o agora segundo maior partido da oposição em Moçambique, o Presidente da República deve resolver os problemas da fome, emprego e habitação para pacificar o país.
Para aliviar o custo de vida, O Governo pretende estender até Dezembro corrente ano a isenção do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) na comercialização do açúcar, óleo alimentar e sabão, tendo para o efeito aprovado a proposta de Lei que altera o código de IVA que será submetida na Assembleia da República.
No entanto, para a Renamo, através do seu porta – voz, Marcial Macome, ao invés da isenção do IVA em apenas três produtos, o Executivo deve isentar todos produtos que perfazem a cesta básica das famílias moçambicanas para que as mesmas tenham acesso a alimentação.
O Chefe de Estado está em constante diálogo com os partidos da oposição com o claro objectivo de pacificar o país. No entender do agora segundo maior partido da oposição em Moçambique, Daniel Chapo, mesmo com a promessa de fazer jorrar sangue, não vai conseguir materializar o desejo de pacificar o país se não resolver o problema da fome e desemprego.
“Para se ultrapassar este impasse social é preciso que o Presidente República primeiro tenha um plano presidencial para a auto suficiência dos moçambicanos porque um dos maiores problemas desta crise foi a crise eleitoral, mas também não podemos deixar de lado os problemas econômicos, a fome e toda miséria que todo o povo moçambicano foi submetido durante os 10 anos de governação. É preciso que o PR tenha um plano para responder prontamente a estes objectivos, se não resolver o problema da fome e desemprego, habitação a curto prazo não teremos nenhum tipo de pacificação ainda que jure derramar sangue que, com certeza, não será seu, mas dos moçambicanos inocentes. Não trará a paz, a paz só é possível através de diálogo e acções concretas que visem pacificar e não separar os moçambicanos”, disse Marcial Macome.
Por outro lado, Macome referiu que o Chefe de Estado deve se informar através dos seus conselheiros dos reais motivos da contestação que se assiste um pouco por todo país.

Facebook Comments